Hoje vamos falar sobre a importância de levar o nosso animal de estimação para o veterinário e da importância da realização dos exames pré-cirúrgicos.

É correto pensar que só devemos levar o nosso pet ao veterinário quando ele está doente ou com algum problema?

Cuidar de um animal exige comprometimento, prevenção e consistência Portanto, é preciso levá-lo periodicamente ao médico veterinário Independente se ele está ou não doente. O recomendado é levar o animal a cada 6 meses para consulta de rotina e check-up Pois além de haver doenças que podem atuar de maneira silenciosa, a prevenção nunca é demais.

Falando um pouquinho sobre medicação sem prescrição, que é um problema tanto da medicina humana quanto da veterinária. O quão é perigoso para os animais esse oferecimento de medicamentos sem a prescrição do profissional?

O uso inadequado de medicamentos pode levar o animal a um quadro de intoxicação, mascarar sinais clínicos ou até mesmo piorar o estado clínico do animal Porque os animais possuem uma resposta farmacologia diferente dos seres humanos Ou seja, uma medicação de uso comum a nossa espécie pode causar grandes prejuízos aos pets. É preciso destacar que os gatos são mais sensíveis e apresentam intolerância a algumas medicações que são usadas rotineiramente em cães e humanos é importante que o veterinário avalie o animal e a partir dessa verificação ele possa determinar o medicamento, a frequência, a dose e a melhor via de administração.

O mesmo também se encaixa para aqueles remedinhos caseiros?

Nenhum tratamento deve ser realizado sem a orientação do médico veterinário Porque o sistema fisiológico deles é diferente do nosso e essas misturas caseiras não são isentas de efeitos colaterais podendo causar algum tipo de intoxicação. Toda e qualquer prescrição destinados aos pets deve ser realizada por um profissional da área.

Qual a importância dos exames complementares?

Os exames complementares eles cumprem um papel fundamental dentro da clínica médica veterinária, eles são ferramentas importantes que juntamente com a anamnese e o exame físico do paciente permitem a obtenção do diagnóstico e a instituição do tratamento adequado, inclusive, a falta de exames pode interferir em procedimentos cirúrgicos. Principalmente quando se trata de pacientes idosos.

Qual é o impacto de realizar uma cirurgia em um paciente sem exames pré-cirúrgicos?

Durante a avaliação pré-anestésica é realizado uma avaliação pra determinar a condições físicas do paciente e identificar os possíveis problemas que esse paciente possa ter nessa consulta, é solicitado uma série de exames que o anestesista julga necessário visando complementar a avaliação clínica do paciente e dessa forma ele pode antecipar os problemas e as intercorrências que possam acontecer durante o procedimento bem como elaborar o melhor protocolo anestésico, já que cada paciente é único e tem as suas particularidades. É importante destacar que não há um consenso de exames mínimos obrigatórios, mas os livros de referência na área trazem recomendações que sejam feitas de acordo com a ASA do paciente e a idade.

Resumindo, não se deve realizar nenhum procedimento anestésico sem os exames complementares porque pode aumentar os riscos e comprometer a integridade do paciente.

Sabemos que toda cirurgia implica em risco, por isso que o tutor precisa assinar um termo de consentimento, qual a importância dele em todo o processo e também gostaria de saber até que ponto o comprometimento do tutor em seguir as as orientações de tratamento do profissional pode afetar a recuperação do paciente? 

Qualquer procedimento oferece risco desde os mais simples, até os mais complexos, o termo de consentimento lido e esclarecido para procedimentos anestésicos é apresentado ao tutor previamente ao ato anestésico, esse documento informa ao tutor sobre o tipo de anestesia ao qual o animal vai ser submetido, assim como os benefícios e riscos que possam vir a ocorrer durante a anestesia, além disso, também apresenta os recursos disponíveis para tratar essas possíveis complicações. O termo deve conter o maior o maior número de informações possíveis afim de garantir a individualidade e a clara identificação do paciente, além disto, consta nele as orientações pré e pós-operatória que o tutor deve cumprir contribuindo assim com a segurança do procedimento e com o pós-operatório tranquilo e sem dor.

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